Isabel Rei Samartim

Comenzó a escribir en Mundoclasico.com el jueves, 8 de abril de 2021. En estos 2 años ha escrito 83 artículos.

Mais guitarristas em Ourense (2). A ditadura franquista

Orquestra de plectro do Barco de Valdeorras, 1930 © Dominio Público
Em 1958 acontecem dous eventos importantes: a primeira é a fundação dos cursos de Música em Compostela e a segunda, ligada a estes, é a criação do Conservatório de Ourense organizado como fundação onde participavam diversas entidades, coordenadas através do Padroado.

Mais guitarristas em Ourense (1). Ensino, intérpretes e orquestras

Frai Bento Feijó © Dominio Público / Wikipedia
As gaitas, a múseca de Moreiras, as parrandas de guitarras e frautas que foron chegando tocaban n-a eira alboradas e muiñeiras formando un feitizador conxunto, un concerto d'armunias estranas, algo ansi com'os murmuxos d'os aires e d'as augas n-as ribeiras e n-os montes d'as nosas aldeas.

Lais da Bretanha galego-portugueses

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Neste disco Manseliña apresenta cinco lais anónimos enlaçados às cantigas medievais de Afonso o Sábio, Estevão da Guarda, Gonçalo Anes do Vinhal e Dom Dinis.

Guitar Divas de Heike Matthiesen

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Matthiesen tira do passado a música enterrada antes de tempo e faz reviver a guitarra das que vieram antes de nós, completando o panorama do século XIX, mostrando-nos como elas eram interessantes, como a sua música é verdadeira e bela, e como elas constituem modelos de perfeição artística para @s guitarristas da atualidade.

Guitar Divas by Heike Matthiesen

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Matthiesen takes music that has been buried before its time and revives the guitar of women who came before us, completing the picture of the 19th century, showing us how interesting they were, how true and beautiful their music is, and how they are models of artistic perfection for today's guitar players.

A guitarra “española” strikes again

Isabel Rei Samartim com um dos três volumes da tese "A guitarra na Galiza" © 2020 by Isabel Rei Samartim
De acordo com uma resolução publicada no B.O.E.a guitarra non é "galega", tampouco é “basca” nem completamente “castelhana” ou “ibicenca”.Num texto oficial não deveria haver lugar para falar do que não existe.

Ricardo Freire Blanco, o virtuoso de Cedeira (e 3)

Ricardo Freire Blanco num concerto em Montevideu © by Isabel Rei Samartim
Ricardo Freire Blanco deixou gravada no final da sua vida uma amostra da sua capacidade interpretativa numa fita cassette que ainda conserva a sua família.

Ricardo Freire Blanco, o virtuoso de Cedeira (2)

Desenho de Ricardo Freire Blanco © 2023 by Isabel Rei Samartim
O legado do guitarrista abrange áudios, vídeos, documentos, fotografias, cadernos de notas, cadernos de desenho, planos de construção, e a enorme partitoteca com todo o tipo de música para guitarra.Um tesouro com música do repertório clássico europeu e também da América Latina publicada nas décadas centrais do século XX.

Ricardo Freire Blanco, o virtuoso de Cedeira (1)

Ricardo Freire Blanco num concerto em Montevideu © by Isabel Rei Samartim
Em Montevideu, Ricardo Freire Blanco, como complemento aos concertos e à docência, começou a construir guitarras.Criou a sua própria marca e chamou-lhes Cedeira, o nome da sua vila natal.

Maria Otero, Evangelino Taboada e a Memória

A música represaliada © 2023 by Diputación de Ponte Fedra
Apresentava-se o livro intitulado A música represaliada, publicado pela Deputação, a conter vinte e três artigos mais um prólogo e um epílogo, sobre diversas músicas e músicos que sofreram o vandalismo dos bárbaros.
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Isabel Rei Samartim (1973) nasce na Estrada (Galiza) onde inicia no âmbito familiar e depois no conservatório local os estudos de música. Titula-se no Conservatório Superior de Música da Corunha, na especialidade de Guitarra, com o professor Antonio Rocha Álvarez. Depois estuda com o maestro David Russell, com Thomas Müller-Pering na Hochschule für Musik «Franz Listz» de Weimar (Alemanha) e outr@s grandes intérpretes. Como guitarrista obtém prémios em diversos concursos da Espanha e da Itália. É convidada a participar em festivais na Itália, Galiza e Portugal. Tem estreado obras de vários compositores e realizado concertos em diversos países europeus e o Brasil. Entre as suas publicações está o Cancioneiro de Marcial Valladares "Ayes de mi país" junto com J. L. do Pico Orjais (Dos Acordes, 2010); Suite Rianjeira (Barbantia, 2010); Proel e o Galo. Poesia e Prosa Galega Completa de Luís G. Amado Carvalho (Edições da Galiza, 2012). Em 2014 lança o disco A Viola no Século XIX: Música de Salão na Madeira, patrocinado pelo Governo Regional da Madeira. Desde setembro de 2020 é doutora em História da Arte pela Universidade de Santiago de Compostela com a tese A guitarra na Galiza, que trata a história da guitarra galega desde o século XII ao XIX. Trabalha desde 2005 como professora funcionária no Conservatório Profissional de Música de Santiago de Compostela. Entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021 integrou também o Departamento de Música da Universidade do Minho (Braga, Portugal). Atualmente realiza recitais de divulgação das mulheres guitarristas galegas e dos fundos galegos para guitarra.

Como reintegracionista e ativista social integrou a Sociedade Cultural Marcial Valadares da Estrada, a Sociedade Astronómica da Estrada e o coletivo Assembleia da Língua. É académica fundadora da Academia Galega da Língua Portuguesa (2008) e membro do Patronato da Fundação AGLP (2011). É sócia da Associação Internacional 'Colóquios da Lusofonia' (AICL). Participou no processo de aprovação da Lei para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a Lusofonia (2014). Entre 2012 e 2016 coordenou a Equipa de Dinamização da Língua Galega do conservatório compostelano, que abriu novas perspetivas para a normalização seguindo o modelo internacional da língua comum.