Apresentava-se o livro intitulado A música represaliada, publicado pela Deputação, a conter vinte e três artigos mais um prólogo e um epílogo, sobre diversas músicas e músicos que sofreram o vandalismo dos bárbaros.
As diferenças entre os documentos e o relato dominante na música espanhola precisam de análise demorada e abrangente da qual agora apontaremos alguns aspetos ligados à Galiza.Machado Álvarez tinha anunciado em 1881 a relação entre a música popular galega e a dos ciganos da Andaluzia, no seu trabalho auroral sobre o cante flamenco, como ele o denominou: a "Colección de cantes flamencos".
A investigação histórica toma com frequência caminhos inexplicáveis, leva a lugares inesperados e obriga a conclusões surpreendentes.Os dados que recolhi em torno do guitarrista Naya levam a poucas conclusões e indicam que mesmo os intelectuais da segunda metade do século XIX desconheciam grande parte do acontecido musicalmente cinquenta anos atrás
Uma das grandes surpresas que levei ao ler o manuscrito de Manrique de Lara foi a de encontrar uma versão da conhecidíssima O quer que lhe quer.Esta canção virou-se muito popular trás a recriação que Mauricio Farto Parra (1867-1947) fiz para o coro Cántigas da Terra nos anos 20 do passado século.
Os Cantos populares de Manrique de Lara são anteriores à publicação em Madrid de "Cantos y bailes de Galicia" (1888) de Inzenga, .É certo que Inzenga já publicara em 1875 os "Ecos de España" e mesmo em jornais diários alguma das partituras que depois incluiria no seu cancioneiro, mas antes de 1888 os referentes bibliográficos são outros.
Manuel Manrique de Lara semelha unha figura tão atípica como contraditória.Um dândi uniformizado;um soldado artista;um crítico cortês;um burguês aristocrático.
No Fundo Local de Música do Concello de Rianjo é mantida a pegada das relações galaico-argentinas surgidas pela forte emigração.No fim do século XIX o fundo oferece, entre mais elementos, a descoberta de um professor de guitarra e compositor desconhecido, Agustín Gómez, ativo em Buenos Aires, graças à mediação do seu aluno, o rianjeiro e guitarrista, Andrés Pérez García.
Então Rosália pegou na sua guitarra inglesa e tocou para o menino a barcarola da ópera A Estrangeira de Bellini.O menino chorou pela beleza que saía dos dedos de Rosália e ela pensou que estava diante de um potencial talento para a música.
Miss Zaida e Asensio acompanhariam a primeira projeção do cinematógrafo na Ponte Vedra, Vigo e Tui nos meses de abril e maio de 1897, num dos momentos de máxima promoção e fama de Miss Zaida, que contribuía assim para o desenvolvimento do cinema galego (El Diario de Pontevedra;
De setembro a dezembro de 1887, Miss Zaida e Mr.Jacobet tocam muito nos cafés do Ferrol, Compostela, Ponte Vedra e Lugo.Em ocasiões continuam a colaborar com o mundo do espetáculo, em associação com o prestidigitador César P.