Na década de 1870, já as orquestras de cordofones galegas estavam em funcionamento, por isso ao Lugin chegar à Galiza para estudar a carreira de Direito, tanto a formação da Tuna quanto o costume popular das serenatas eram práticas habituais na sociedade galega.
Neste artigo apresentam-se informações sobre outras Tunas académicas galegas, algumas das quais tiveram também atuações em Portugal.As notícias galegas complementam as portuguesas, e vice-versa, desenhando um mapa geográfico diverso do estabelecido pela historiografia espanhola.
A investigação histórica sobre a guitarra deixa-nos aqui um exemplo de como a pesquisa musical é capaz de ilustrar processos sociais e políticos como, neste caso, a evolução do pensamento galeguista.Daí que seja imprescindível analisar e entender no seu contexto o papel da Casa da Tróia em favor da história da guitarra e da Galiza.
A história da guitarra na Ponte Vedra é longa e larga, a vida musical da cidade deu já para várias teses de doutoramento, alguns livros e muitos artigos de numerosas autoras e autores.
O Centro Galego de Montevideu tinha começado já no mês de janeiro de 1880 por todo o alto organizando a sua primeira tuna, a Estudantina Galaica com 45 intérpretes com vestimenta de tunos.
O elemento mais importante em torno do que girava a vida musical guitarrística em Buenos Aires entre 1870 e 1900 é a loja-armazém, escola, editora, oficina de construção e salão de música do baixo-minhoto Francisco Nuñez Rodríguez, a Casa Nuñez, mais tarde conhecida como Antiga Casa Nuñez.
O presente artigo oferece um repasso pelas notícias que recolhemos de guitarristas que tocaram nalgumas Casas da Galiza e outras associações de gentes galegas em Cuba, Argentina, Brasil e Uruguai, sedes dos primeiros Centros Galegos.
De acordo com uma resolução publicada no B.O.E.a guitarra non é "galega", tampouco é “basca” nem completamente “castelhana” ou “ibicenca”.Num texto oficial não deveria haver lugar para falar do que não existe.
Ricardo Freire Blanco deixou gravada no final da sua vida uma amostra da sua capacidade interpretativa numa fita cassette que ainda conserva a sua família.
A hipótese da emigração de Eulógio Gallego para a Havana explicaria a sua ausência na Hemeroteca a partir de 1905 e também a falta de referências às suas partituras que, à espera de novas informações, devemos considerar perdidas.